Yo minna!! Há pouco tempo, eu fiz um ameblo para mim e pretendo usá-lo como diário daqui em diante, mas isso não significa que vou parar de postar aqui, eu pretendo continuar, mas postando beeeem menos.
Bom, é só isso.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Fim das férias misturado com carnaval
Hello! Estou eu aqui de volta, a sombria Yuki!!!
Queria primeiramente explicar que não gosto de carnaval e que só sai de casa por obrigação e porque meus pais trouxeram aqui para casa uma garota muito chata e eu tive de sair com ela, mas enfim, isso tudo já passou e semana que vem começam minhas aulas. ~chora~
Eu reclamo do carnaval, por causa daquelas musiquinhas horríveis, barulhentas e algumas que repetem a mesma frase várias vezes (Sem falar daquelas que tem onomatopeias desconhecidas até então).
Mas nem tudo é ruim, pois afinal, dia 12 foi um dia legal, mas só na parte do dia mesmo, porque de noite foi uma merda. u.u
Pois eu e minha amiga tivemos que tomar conta de dois gurismeus cunhados que tinham 6 e 3 anos e fizeram a gente passar vergonha em público, jogando espuma de carnaval na gente na frente de todo mundo e depois tivemos que tomar banho no quintal para tirar a espuma, mas eles continuaram e ainda passaram aquele troço no meu cabelo.
Well, depois eu fiquei meio irritada com a guria que meus pais levaram lá para casa e ela foi embora (Não me entendam mal, mas ela era irritante mesmo).
Ok, não tenho mais nada para falar.
Yuki
Queria primeiramente explicar que não gosto de carnaval e que só sai de casa por obrigação e porque meus pais trouxeram aqui para casa uma garota muito chata e eu tive de sair com ela, mas enfim, isso tudo já passou e semana que vem começam minhas aulas. ~chora~
Eu reclamo do carnaval, por causa daquelas musiquinhas horríveis, barulhentas e algumas que repetem a mesma frase várias vezes (Sem falar daquelas que tem onomatopeias desconhecidas até então).
Mas nem tudo é ruim, pois afinal, dia 12 foi um dia legal, mas só na parte do dia mesmo, porque de noite foi uma merda. u.u
Pois eu e minha amiga tivemos que tomar conta de dois guris
Well, depois eu fiquei meio irritada com a guria que meus pais levaram lá para casa e ela foi embora (Não me entendam mal, mas ela era irritante mesmo).
Ok, não tenho mais nada para falar.
Yuki
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Minhas idiotices aleatórias
Boa tarde!! (Quase noite)
Hoje eu não tenho muito o que dizer e já que eu quase nunca eu tenho o que dizer da minha vida, decidi criar minha vocaloid. Eu tava pensando em fazer um homem, mas aí lembrei que eu não conhecia muitos vocalistas ou cantores masculinos, daí eu resolvi fazer uma mulher mesmo, mas que seja tipo um gótica, não Gothic Lolita e nem um gótico "cafona", mas um gótico moderno, na minha opinião.
Tipo: (x) Vocaloid ( ) Utauloid
Sexo: (x) Feminino ( ) Masculino
Nome oficial: Kurai Kemuri (Fumaça escura)
Nome popular: Kurai
Idade: 14 anos
Item-símbolo: Uma caveira com uma rosa vermelha desenhada
Seiyuu: Maiko (Vocalista do Dazzle Vision
Demo song: Evolution
Música mais famosa: Second
Cor da pele: branco
Cabelo: Branco meio rosado, mas às vezes aparece preto, às vezes chanel, mas às vezes com uma dois rabos de cavalo.
Olhos: vermelho
Roupa: Um vestido preto até o joelho, uma bota sem salto preto e um crucifixo
Headphone: É cinza e amarelo com orelhas de gato.
Versão oposta: Ankoku Kemuri
Versão Voyakiloid: Antoinette Kemuri ( Versão vampira )
Outras versões: Shiroi Kuraudo (neve branca)
Irmãos ou Par? Não, mas às vezes faz par com sua versão oposta
Personalidade: É bem quieta e tímida com as pessoas que não conhece, mas com os amigos é extrovertida. Quando percebi que estão provocando ela, fecha a cara e só volta a falar quando bem entendi e quando quer uma coisa, faz até conseguir. É uma pessoa determinada e sagaz.
Hoje eu não tenho muito o que dizer e já que eu quase nunca eu tenho o que dizer da minha vida, decidi criar minha vocaloid. Eu tava pensando em fazer um homem, mas aí lembrei que eu não conhecia muitos vocalistas ou cantores masculinos, daí eu resolvi fazer uma mulher mesmo, mas que seja tipo um gótica, não Gothic Lolita e nem um gótico "cafona", mas um gótico moderno, na minha opinião.
Tipo: (x) Vocaloid ( ) Utauloid
Sexo: (x) Feminino ( ) Masculino
Nome oficial: Kurai Kemuri (Fumaça escura)
Nome popular: Kurai
Idade: 14 anos
Item-símbolo: Uma caveira com uma rosa vermelha desenhada
Seiyuu: Maiko (Vocalista do Dazzle Vision
Demo song: Evolution
Música mais famosa: Second
Cor da pele: branco
Cabelo: Branco meio rosado, mas às vezes aparece preto, às vezes chanel, mas às vezes com uma dois rabos de cavalo.
Olhos: vermelho
Roupa: Um vestido preto até o joelho, uma bota sem salto preto e um crucifixo
Headphone: É cinza e amarelo com orelhas de gato.
Versão oposta: Ankoku Kemuri
Versão Voyakiloid: Antoinette Kemuri ( Versão vampira )
Outras versões: Shiroi Kuraudo (neve branca)
Irmãos ou Par? Não, mas às vezes faz par com sua versão oposta
Personalidade: É bem quieta e tímida com as pessoas que não conhece, mas com os amigos é extrovertida. Quando percebi que estão provocando ela, fecha a cara e só volta a falar quando bem entendi e quando quer uma coisa, faz até conseguir. É uma pessoa determinada e sagaz.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Influência de música na minha vida
Boa noite! o/ Aqui é a Yuki-chan (Não, é o shinigami Ryuki).
Bom, deixando de lado a minha idiotice, eu queria hoje falar sobre um dos assuntos favoritos: Música!!!! E principalmente sua influência na minha vida...
Eu devo meu gosto musical (Rock) ao meu pai, que me fez escutar desde pequena Iron Maiden e outras bandas, principalmente Metallica que é a banda favorita dele.
Atualmente eu tenho uma banda de metal alternativo e eu sou a vocalista, compositora, líder e co-fundadora. Eu escrevo músicas em inglês sobre assuntos meio soturnos e hoje consegui escrever minha primeira música em japones e estou muito feliz com isso. Mas na verdade, a música original é em inglês, daí resolvi fazer uma versão em japones e até que ficou legal (Eu acho).
Agora eu fiquei sem o que dizer, pooq nee!
Vou indo e para me encontrar, conversar comigo ou me perguntar entrem nas redes sociais abaixo:
Música que estou viciada no momento ~
Vou saindo agora! Até mais, pessoinhas! ~
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Férias chegando ao fim...
Olá pessoas! Hoje vim tirar a poeira disso aqui e resolvi postar algo que está me deixando com uma depressão terrível ( Mais do que eu ja tenho normalmente, é claro u.u): O Fim das férias. T^T Eu já sei que esse ano letivo vai ser igual a todos os outros: Retardados me chamando de exorcista e garotas patricinhas falando sobre garotos babacas o dia todo!!! u.ú
Mas pelo menos se minha turma fosse mais madura.
Mas também, ano passado eu conheci pessoas pessoas maravilhosas que se tornaram meus melhores amigos, mas também amizades que duraram pouco tempo, mas que mesmo assim, foram boas e deixaram saudades e também, pessoas idiotas que eu pretendo esquecer o mais rápido que eu puder (Mais que eu não vou conseguir fazer isso, nee! *shoralitrus*)
Esse ano, eu também quero tentar convencer a minha mãe a me deixar fazer várias coisas, do tipo, pintar o cabelo (Sério, ela não me deixa pintar o cabelo) e me deixar usar roupas pretos (Eu mereço! u.u)
Agora vou me despedindo com esse gif que eu AMO!!!!
domingo, 23 de dezembro de 2012
Nunca julgue alguém pela aparência
Postando uma fotinha da Naoto, pois acho que o tema de hoje tem tudo haver com ela.
Bom, esse ano letivo foi de muitas mudanças para mim, eu mudei muito com meus gostos musicais, minha personalidade e até minha aparencia, eu comecei a amar a cultura gótica e o metal e muitas pessoas me julgaram muito por isso, até mesmo as pessoas da minha sala e do meu curso de inglês, mas eu nunca liguei, pois eu sabia que isso não iria influenciar em nada na minha vida.
Como a própria Amy Lee disse: Se uma pessoa te julga, você provavelmente está fazendo algo certo. Então é isso, não ligue se uma pessoa te julgar, pois isso já vai significar que você está fazendo algo certo e esse "algo certo" é simplesmente: SER VOCÊ MESMO! Você tem que ser você mesmo, porque assim, você não está prejudicando ninguém, nem roubando e nem matando, então, se você quer ser aquilo que tem vontade de ser, então SEJA. Pois aquele tenta agradar a todos, morre cheio de arrependimentos, assim como disse James Hetfield.
Então, não vou ficar escrevendo aqui para o post não ficar muito chato, mas pensem no que eu escrevi, pois isso foi tudo por experiência própria, e quando alguém te julgar pelo que você é, não ligue, apenas ignore, e seja feliz sendo você mesmo, continue sendo você mesmo (de novo!).
Bom, esse ano letivo foi de muitas mudanças para mim, eu mudei muito com meus gostos musicais, minha personalidade e até minha aparencia, eu comecei a amar a cultura gótica e o metal e muitas pessoas me julgaram muito por isso, até mesmo as pessoas da minha sala e do meu curso de inglês, mas eu nunca liguei, pois eu sabia que isso não iria influenciar em nada na minha vida.
Como a própria Amy Lee disse: Se uma pessoa te julga, você provavelmente está fazendo algo certo. Então é isso, não ligue se uma pessoa te julgar, pois isso já vai significar que você está fazendo algo certo e esse "algo certo" é simplesmente: SER VOCÊ MESMO! Você tem que ser você mesmo, porque assim, você não está prejudicando ninguém, nem roubando e nem matando, então, se você quer ser aquilo que tem vontade de ser, então SEJA. Pois aquele tenta agradar a todos, morre cheio de arrependimentos, assim como disse James Hetfield.
Então, não vou ficar escrevendo aqui para o post não ficar muito chato, mas pensem no que eu escrevi, pois isso foi tudo por experiência própria, e quando alguém te julgar pelo que você é, não ligue, apenas ignore, e seja feliz sendo você mesmo, continue sendo você mesmo (de novo!).
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Cultura Gótica
Hello mundo! ;3
Hoje vim mostrar algumas coisas que representam a cultura gótica, como crucifixos e tals:
Gótico em si
Hoje vim mostrar algumas coisas que representam a cultura gótica, como crucifixos e tals:
Gótico em si
Ao longo da história, o termo Gótico foi usado como adjetivo ou classificação de diversas manifestações artísticas, estéticas e comportamentais. Dessa maneira, podemos ter uma noção da diversidade de significados que esta palavra traz em si.
Originalmente, Gótico deriva-se de Godos, povo germânico considerado bárbaro que diluiu-se aproximadamente no ano 700 d.C.. Como metáfora, o termo foi usado pela primeira vez no início da Renascença, para designar pejorativamente a tendência arquitetônica, criada pela Igreja Católica, da baixa Idade Média e, por conseqüência, toda produção artística deste período. Assim, a arquitetura foi classificada como gótica, referindo-se ao seu estilo "bárbaro", se comparado às tendências românicas da época.
No século XVIII, como reação ao Iluminismo, surge o Romantismo que idealiza uma Idade Média, que na verdade nunca existiu. Nesse período o termo Gótico passa a designar uma parcela da literatura romântica. Como a Idade Média também é conhecida como "Idade das Trevas", o termo é aplicado como sinônimo de medieval, sombrio, macabro e por vezes, sobrenatural. As expressões Gothic Novel e Gothic Literature são utilizadas para designar este sub-gênero romântico, que trazia enredos sobrenaturais ambientados em cenários sombrios como castelos em ruínas e cemitérios. Assim, o termo Gothicism, de origem inglesa, é associado ao conjunto de obras da literatura gótica. Posteriormente, influenciado pela Literatura Gótica, surge o ultra-romantismo, um subgênero do romantismo que tem o tédio, a morbidez e a dramaticidade como algumas características mais significativas.
No final da década de 70 surge a subcultura gótica influenciada por várias correntes artísticas, como o Expressionismo, o Decadentismo, a Cultura de Cabaré e Beatnick. Seus adeptos foram primeiramente chamados de Darks, aqui no Brasil, e curtiam bandas como Joy Division, Bauhaus, The Sisters of Mercy, entre tantas outras. Atualmente, a subcultura gótica permanece em atividade e em constante renovação cultural, que não se baseia apenas na música e no comportamento, mas em inúmeras outras expressões artísticas.
Nos meados da década de 90, viu-se emergir uma corrente cultural caracterizada por alguns elementos comportamentais comuns ao romantismo do século XVIII, como a melancolia e o obscurantismo, por exemplo. Na ausência de uma classificação mais precisa, esta corrente foi denominada Cultura Obscura. Porém, de forma ampla e talvez até equivocada, o termo Goticismo também é usado para denominá-la.
Há algumas semelhanças entre Cultura Obscura e Subcultura Gótica. Mas há também diferenças essenciais que as tornam distintas. Por exemplo, a Cultura Obscura caracteriza-se por valores individuais e não possui raízes históricas concretas como a subcultura gótica.
Entre os apreciadores da Cultura Obscura, é possível determinar alguns itens comuns, como a valorização e contemplação das diversas manifestações artísticas. Além de uma perspectiva poética e subjetiva sobre a própria existência; uma visão positiva sobre solidão, melancolia e tristeza; introspecção, medievalismo, entre outros.
Sintetizar em palavras um universo de questões filosóficas, espirituais e ideológicas que agem na razão humana, traz definições frágeis e incompletas de sua essência. Obscuro, Sombrio ou Gótico podem ser adjetivos de diversos contextos e conotações. Mas é, principalmente, o espelho que reflete uma personalidade.
O desvinculamento do sentido original original do termo gótico
O termo gótico (do alemão: goth ou inglês gothic) foi usado através dos séculos sob vários significados, às vezes sem ligação alguma. Inicialmente, por volta do século V DC, um povo Germânicoconhecido como Godo, invadiu o Império Romano do Ocidente, levando a queda do império. Desde então, o termo Godo, que evolui para o termo Gótico, ganhou sentido perjorativo, de forma a atribuir tudo que fosse bárbaro, de gótico. A palavra ao longo dos tempos, se tornou sinônimo de tudo que fosse medieval, sombrio, assustador, fantasmagórico, macabro, amedrontador e similares.
O uso do termo 'gótico', como musica, subcultura e estilo de vida, surgiu no início da década de 80. A mídia de massa ao entrevistar integrantes das diversas bandas relacionadas ao Pós Punkcom temáticas e atmosferas obscuras em suas músicas, por vezes recebia respostas semelhantes a: 'de temática sombria e soturna, 'gótica. Na metade da década de 80 o estilo já havia se disseminado por vários outros países (incluindo o Brasil e Portugal) e o termo acabou por ir junto com ele e até hoje é usado para denominar a cultura.
O uso do "gótico" na história
Desde a década de 90 a sub-cultura gótica começou a sofrer de algumas distorções por parte de enganos frequentes como o de que o termo "gótico" sempre esteve ligado através da história, e portanto, os góticos de hoje seriam legítimos descendentes dos godos.
As catedrais da baixa Idade Média, de arquitetura Gótica, começaram a ser construídas no século XI na França, sem nem sequer receber esse nome na época.
Séculos depois, na Renascença, os iluministas, que se opunham ao pensamento Medieval, as chamaram pejorativamente de Góticas, em alusão aos Godos, como sinônimos de barbaros. Na época de sua construção eram chamadas "opus francigenarum" ou seja, arte francesa. Quanto aos bárbaros "Godos", que invadiram o império romano, foi um acontecimento dado por volta do século V d.C., logo se vê então que são mais de cinco séculos de diferença histórico-cultural, o que já havia feito uma diluição da cultura dos godos na Europa.
Do marco da construção das catedrais góticas (Do século XI até XIV) até a época em que surgiu um movimento literário chamado novela gótica e outro chamado romantismo (Século XVIII para XIX) já haviam se passado mais outros tantos séculos de diferença cultural e, portanto, a imagem de Gótico foi estabelecida como sombrio, fantasmagórico e misterioso, em um revivalismo da Idade Média.
O que era um nome pejorativo passou a ser um nome designador de uma estética "Cool". Terminamos assim de falar do sentido da palavra através do tempo sem ligá-la totalmente à cultura e mostrar que até esse ponto, os góticos da subcultura iniciada na década de 80 não são descendentes dos Godoss dos séculos passados de forma alguma, pois nem sequer tiveram alguma ligação através de suas épocas.
A ligação dos góticos contemporâneos com os antigos movimentos artísticos assim intitulados, está nas músicas, na literatura e na estética de forma indireta.
A sub-cultura gótica não possui literatura própria, embora existam livros que catalogam bandas dentro de sub-gêneros da música gótica como obras do autor Britânico Mick Mercer, contexto histórico como "Goth Chic" (basicamente uma enciclopédia do termo "gótico") de Gavin Baddeley, livros que falem sobre estética/comportamento como o "Gothic charm School" da autora Americana Jillian Venters, ou como prefere ser chamada: "Lady of the Good Manners" (como tradução: "Senhora das boas maneiras"), e livros que tratem de comportamento, como "Goth. Identity, Style and Subculture" de Paul Hodkinson.
Mas há vários estilos literários apreciados por seus integrantes, entre eles, no Horror Gótico (Horace Walpole, Mary Shelley, Bram Stoker, etc), Romantismo (William Blake, Lord Byron, Edgar Allan Poe, etc) a poesia Simbolista/Decadentista (Charles Baudelaire, T.S. Eliot, Rimbaud, Oscar Wilde, etc) o romance Existencialista (Camus, Sartre, etc), Literatura Beat (Ginsberg, William Burroughs), entre outros.
Dessa forma, essa cultura fez releituras ou sátiras do Horror Gótica. Essa literatura também serviu de tema para movimentos artísticos anteriores, que influenciaram a cultura estética dos anos 1980, como por exemplo o Expressionismo.
Na literatura brasileira, os autores mais respeitados por integrantes da sub-cultura gótica são: Augusto dos Anjos, Álvares de Azevedo, Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimarães. Dentro da literatura portuguesa os autores mais respeitados são Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Lima de Freitas, Camilo Pessanha, Florbela Espanca, David Soares, Mário de Sá Carneiro entre outros.
- Fonte: Dicionário de Português
subcultura (sub- + cultura) s. f. 1. Cultura obtida a partir de outra. 2. Grupo de pessoas com características específicas que criam ou pretendem criar uma subdivisão cultural.
cultura s. f. 1. Ato, arte, modo de cultivar. 2. Lavoura. 3. Conjunto das operações necessárias para que a terra produza. 4. Vegetal cultivado. 5. Meio de conservar, aumentar e utilizar certos produtos naturais. 6. Fig. Aplicação do espírito a (determinado estudo ou trabalho intelectual). 7. Instrução, saber, estudo. 8. Apuro; perfeição; cuidado.
Assim sendo, os góticos são uma sub-cultura, pois não apareceram de outra nem tão pouco criaram ou tentam criar uma subdivisão, é simplesmente uma sub-cultura como qualquer outra, tem suas origens fundamentadas em ideais, seja a arte (dança, música, pintura e teatro), a escrita, a filosofia, dentre outras.
Religião e simbolismo
A subcultura Gótico/Darkwave é uma subcultura laica, ou seja, é neutra à qualquer religião. É comum pessoas de fora da subcultura pensarem que os góticos estão diretamente ligados àesoterismo, anticristianismo e paganismo, sendo tal afirmação uma idéia equivocada. Isso quer dizer que cada indivíduo da subcultura Gótica é livre para seguir a religião que melhor lhes forem conveniente, seja ela teísta ou mesmo não seguindo nenhuma religião.
Os tidos wannabes - Uma gíria entre pessoas da sub-cultura gótica, que em sua semântica refere-se a um determinado sujeito novo, curioso e, mais diretamente, que "quer 'ser'" parte da mesma - Geralmente seguem à risca presunçosa e equivocada em denominarem aos outros pertencentes a ela apenas como Wiccas, Pagãos ou satânicos, sendo estes, como mencionado inicialmente, livres de qualquer doutrina ou Sociedade Secreta.
Algum recurso de preâmbulo religioso é utilizado como temática, para músicas ou estética. Um crucifixo, por exemplo, pode, teatralmente, simbolizar a tortura (Crucio = tortura), pois a cruz foi cunhada em Roma, como instrumento para tal, antes mesmo do nascimento de Cristo. Simbolicamente no sentido de estética não vem totalmente ligado à música, as vestes góticas vieram de acordo com a ideologia a que ele pertence.
Resumo dos beats dos anos 40 ao góticos dos anos 80
As verdadeiras raízes da subcultura gótica podem ser achadas inicialmente nos anos 40\50 na cultura beat.
Os beats eram pessoas com gosto pelo que outrora fora conhecido como cabaré (na época dos grandes artistas e pensadores franceses), ou seja, ambientes boêmios, onde conversavam, bebiam, fumavam, apreciavam saraus e ouviam boa música (jazz underground e posteriormente rock). Tudo excessivamente. Tanto que os óculos escuros foram adotados ao estereótipo Beat, junto com as roupas predominantemente escuras e boina preta, por causa da fumaça.
Os cabelos eram compridos (porém mais curtos que os dos Hippies) e e eram comuns um tipo de cavanhaque bem aparado em linha ao longo do queixo. Nos Estados Unidos o movimento se tornou menos "intelectualizado", e mais junkie e desleixado. O primeiro uso do termo "Beat" ou "Beat generation" teria sido feito por Jack Kerouac no final dos anos 1940. Mas o termo só se popularizaria nos anos 50. Passou também a ser um movimento pop e "comercializável" de 57 a 61. Mas suas origens remontam ao underground dos cafés parisienses do pós-guerra. Daí vem o termo "estudante de arte existencialista e parisiense" para a postura Beat.
O Termo "Beatnik" foi cunhado pela imprensa, misturando Beat a Sputnik ( primeiro satélite russo no espaço sideral ). Os Beatniks nos 60's eram mais apolíticos ( e/ou pacifistas ), existencialistas, cool, sua poesia e música contemplava tanto o lado obscuro quanto hedonista e urbano da boemia. Porém o que era um movimento underground acabou em decadência com sua comercialização. Da diluição desse movimento surgiram talvez outros dois, o hippie e o punk]beat, ou glam punk.
Os Hippies formaram movimento politizado, expressivo (not cool), de visual colorido e cabelos muito longos. A parte do Beat que permaneceu no Hippiefoi a religiosidade alternativa, muitas vezes orientalista, o "alternativismo", e alguns estilos musicais. Isso é bem o estilo de artistas que conhecemos muito bem, como Jimi Hendrix, porém não fazia a cara de outros como Iggy Pop. Uma parte dos Beats, claro, não se tornou Hippie, por discordar de suas tendências, e seguiu outros caminhos.
Logo, surge esse outro lado da ramificação temos a explosão do Glam e Glam punk. Com temáticas e abordagens mais profundas, líricas e adultas. Podemos então citar o Velvet Undergroundem Nova Iorque, os Stooges em Detroit e o The Doors em Los Angeles. O Velvet Underground glamouriza o decadentismo urbano, sem esperanças e floreios, para cena pop. Em 1970, surge em Nova Iorque o grupo New York Dolls com um rock crú e simples, em performances bombásticas travestidos de mulheres. "Ora, se as mulheres conquistaram o direito de se vestirem como homens, por que não?"
A temática chamou a atenção de David Bowie que a levou para o outro lado do atlântico. Junto a Marc Bolan do T-Rex, e o Roxy Music de Brian Eno e Bryan Ferry, Bowie se tornou referência mundial do Glam rock.
A abordagem do Glam Rock era basicamente o esteticismo e dandismo de Oscar Wilde e Baudelaire atualizado para os anos 70. A decadência do homem e da sociedade urbana e suas perversões hedonistas, a artificialidade, o pré-moldado, o poserismo, enfim decadence avec elegance (decadência com elegância). Dizer que Glam rock é apenas cores e purpurina é tão superficial quanto dizer que o Gótico é se vestir de preto.
A temática do Glam trazia através de músicas brilhantes (tanto em letra como melodia) a melancolia da condição humana e de temas soturnos, basta ver suas traduções. Mesmo esteticamente o Glam preservava um lado noir (sombrio). Algumas bandas como Bauhaus e Specimen, que deram origem a música gótica, não se diferenciam em quase nada das bandas incluídas no glam rock quanto à sua sonoridade. A atitude do Glam de androginia era mais do que Rockers durões, Mods (uma variante dos beats cuja diluição daria origem aos skinheads do lado mais durão e na evolução continua a transição para o Glam rock) e os Hippies conservadores estavam preparados. Era uma inversão. Além do mais naquela época nem se via mais o que fazer em termos depsicodelia, foi quando o Glam chegou e virou a cabeça de adolescentes que queriam também se vestir iguais aos seus ídolos. E a influência beat permanecia viva através do Glam.
Tanto nos Estados Unidos como na Inglaterra, conceitos e estéticas Beats permaneceram ao longo do Glam e dos anos 70. O rótulo "Punk" foi dado ao movimento rock que tinha, em resposta ao rock progressivo, músicas simples em execução, mas com temas sociais importantes. Bandas experimentais, contra a música comercial das grandes gravadoras, uma geração crítica em relação à arte e consumo de sua época, interessada em questões existenciais foram consideradas Punks antes de 77. Exemplos: Talking Heads e o Patti Smith Group. Mas em 78 o termo caía em decadência já era considerado um clichê gasto e distorcido pelo sucesso de 77. O diretor da gravadora Sire Records, Seymour Stein, considerou que estas bandas tinham o mesmo feeling dos filmes do movimento cinematográfica francês de características Noir (obscura) e contra-culturais chamado "Nouvelle Vague" (New Wave, em Inglês, Neue Welle, em alemão).
Assim New wave e Pós-punk (Póstumo ao punk) seriam os termos usados para classificar estas bandas originalmente chamadas de punk antes que o termo "punk" atingisse o fim de seu auge. Simultaneamente algumas destas bandas são afiliadas a sub-cultura Gótica. Na verdade com o tempo, o termo New Wave passou a ser utilizado para as bandas mais pops e Pós-Punk, para as mais underground. Ainda então, bandas da sub-cultura Gótica eram classificadas de ambas as formas. Mas posteriormente deixou-se o new wave para bandas com um visual mais colorido e para as bandas que adotaram um tendência mais sombrias acabou-se por usar o termo pejorativo gótico, que acabou pegando.
Toda a Estética Gótica inicial vai ser uma mistura Glam (androginia, poesia urbana e maldita, maquiagens pesadas, sonoridade rock básica, dandismo, etc), que também foram reforçados por uma influência do movimento new romantic dos anos 80, e a cultura Beat (poesia urbana e maldita, existencialismo e espiritualidade difusa, roupas escuras, acid rock, cool, jazz-rock, psicodelia, etc), ora tendo uma sonoridade mais pós punk, outra mais new wave. O termo foi usado durante a década de oitenta e na década de noventa também convencionou-se tirar o new e usar dark, dessa forma: Darkwave.
Estética como visual
A estética como um visual, uma vez que, gostando de determinados sub-gêneros musicais, estética, corrente literária, arte, convivência com pessoas que sentem-se atraídas e gostam do que é aceito no Gótico, ou tudo o que esteja ligado ao mesmo, torna-se quase o suficiente para que entendam seu "mecanismo". Embora, visual seja uma identidade individual (ou coletiva) de considerável importância que diferencie e caracterize em qual época e à qual sub-cultura um indivíduo pertence.
A cor Preta como tonalidade predominante acompanhada a uma postura tida como juvenil, é geralmente um arquétipo do mainstream. Sendo esta, uma limitação dos conceitos superficiais direcionados à massa no que diz respeito à sub-culturas urbanas derivadas do que chamam de "Rock". A cor preta, como representação estética, geralmente é acompanhada de uma, ou mais cores adicionadas de forma peculiar para compor os visuais dentro dos esteriótipos variantes do Gótico, ou seja, não sendo esta predominante, embora ainda sim, presente. Como simbolismo, a semântica pode variar de indivíduo para indivíduo, ou estar praticamente ausente, permanecendo como apenas questão de estética. A presença de adultos na sub-cultura especialmente a norte-americana e europeia é em grande escala, o que modifica os conceitos sobre a sub-cultura tratar-se de algo juvenil, visto que ainda preza-se pela censura conforme o que diz respeito às leis e normas básicas de todo e qualquer evento, festival e concerto.
Os tipos de estéticas ou, esteriótipos visuais, recebem mais ênfase em eventos, concertos e festivais como o Wave Gotik Treffen realizado anualmente em Leipzig, na Alemanha, M'era Luna Festival, em Hildesheim situado em Alemanha, entre outros. Geralmente em países de primeiro mundo, especialmente no continente europeu e no norte da América, onde o IDH é mais elevado, possuem mercados maiores, no qual há mão-de-obra mais especializada e qualificada em confecções de produtos estéticos e artísticos que favorecem e nutrem suas modas, e, logo são importados à outros países.
Há também fotógrafos (as) e designers que criam suas obras inspiradas em derivações estéticas da sub-cultura gótica que divulgam por páginas da internet, exposições, etc. Obras como uma forma de arte, ou mesmo, incentivo à dresscode. São também promovidos desfiles no meio undergorund por profissionais da moda como a estilista alemã Vecona (Vecona.de[1]).
Na moda das massas é muito frequente em coleções de Outono/inverno desde passarelas à lojas, onde o uso da estética gótica é tida como referencial, vide estilistas famosos como Alexander McQueen, Glória Coelho, John Galliano, Yohji Yamamoto, Karl Lagerfeld, Thierry Mugler, Jean Paul Gaultier, entre outros.
TV e cinema
O cinema e a TV deram um bom espaço para a "goth culture" através de filmes, séries etc, como por exemplo, os filmes Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens, filmes da Hammer films, produções do cineasta Americano Tim Burton, Drácula de Bram Stoker, Elvira (Rainha das trevas), A Família Addams (o filme), Entrevista com o vampiro, Jovens Bruxas, A Rainha dos Condenados, Fome De Viver, Os Fantasmas Se Divertem, ou seriados como Família Addams e Os Monstros nos anos 60 e as séries animadas Total Drama Island e Total Drama Action. No Brasil, um notável expoente da "goth culture" foi a novela Vamp.
Fim
Tem realmente bastante coisa, mas é o que eu achei melhor para postar aqui. ^^
Fonte: Wikipédia
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